Entrevista à Psicóloga Doutora Marília Freitas

19-02-2009 16:00

O nosso grupo elaborou um conjunto de perguntas relacionadas com o tema, destinadas á Psicóloga Dr.ª Marília Freitas com intuito de nos fornecer e esclarecer mais informação sobre o nosso tema.

Esta entrevista foi executada por dois membros do nosso grupo, (Joana Silva e Mécia Barros) no dia 19 de Fevereiro pelas 15.30, na Biblioteca DRAC.

Após ouvirmos e analisarmos as respostas dadas, elaboramos uma pequena dissertação, em que concluímos que a psicóloga Marília Freitas é licenciada em psicologia Criminal, na Faculdade de Egas Moniz.

A Dra. Marília Freitas já teve contacto com casos de Tráfico Humano. Durante dois anos em que está a exercer a profissão, lidou com casos desta gravidade, e ainda nos apurou que este grave problema tem vindo a aumentar.

No que toca aos criminosos, estes são pessoas que violam por completo os Direitos Humanos, são pessoas que na sua maioria, enquadram-se entre a doença mental e os indivíduos normais, os chamados criminosos fronteiriços. Estes apresentam distúrbios de personalidade.

A psicóloga acrescentou-nos que os criminosos têm uma grande ambição, e não se importam de olhar a meios para alcançar os seus objectivos, nesta caso o dinheiro.

Os criminosos, com quem a Dra. Marília Freitas teve contacto, “eram homens maduros, com idades compreendidas entre os quarenta e os sessenta anos, e não eram de nacionalidade portuguesa”. O número de casos com que já lidou fora dois, um de nacionalidade brasileira, e outro de nacionalidade americana mas, ambos legalizados em Portugal.

Relativamente às vítimas, foi nos dito, que estas apresentavam grandes perturbações, devido a rotina que levavam. Estas deixavam-se levar pelas promessas (“ uma vida melhor”) ou seja, promessas enganadoras.

As vítimas, eram forçadas para fins sexuais, trabalhos excessivos e também na extracção de órgão, o que leva a grandes problemas na saúde (sida), mentais e ainda sociais. Muitas delas tornam-se dependentes de drogas, e outras acabam a sua vida através do suicídio.

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